06. Casa Amarela x Pau-da-fome

Trecho: Casa Amarela x Pau da Fome
Parque onde o trecho está inserido: Parque Estadual da Pedra Branca
Resumo

Prepare-se para um trecho de muita inclinação, numa caminhada longa e difícil. Porém, a imersão na floresta densa e bem preservada compensa o esforço. Em meio à Mata Atlântica, em uma área fechada pelas montanhas, está o incrível Açude do Camorim, um dos símbolos do Parque e da Trilha Transcarioca.
Com volume de 210 mil m³ e profundidade de 18 m, localiza-se a 435 m acima do nível do mar, com um espelho d’água equivalente a um quarto da Lagoa Rodrigo de Freitas. Ele está localizado entre as Serras do Quilombo, do Nogueira e o Pico do Sacarrão, num vale acima das cachoeiras do Camorim e Véu da Noiva. Foi construído em 1908. Não é permitido o banho no açude.

Orientação
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13,4 km 6 h Escalaminhada:
Não há
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Sentido
Casa Amarela ➤ Pau da Fome 
Sentido
Pau da Fome ➤ Casa Amarela 
Informações técnicas
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Atrações
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Informações Técnicas

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Tempo total
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Distância total
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Trechos com escalaminhada
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Não há trechos com escalaminhada
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Nível de orientação: Fácil
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Nível de orientação: Moderado
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Nível de orientação: Difícil
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Nível de sinalização: Completa, nos 2 sentidos
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Nível de sinalização: Parcial
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Nível de sinalização: Inexistente
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Exposição ao risco: Baixa
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Exposição ao risco: Moderada
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Exposição ao risco: Alta
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Nível de dificuldade: Baixa
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Nível de dificuldade: Moderado
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Nível de dificuldade: Alta
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Exposição ao Sol: Baixa
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Exposição ao Sol: Média
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Exposição ao Sol: Alta

Atrações

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Nível de conservação: Excelente
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Nível de conservação: Boa
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Nível de conservação: Ruim
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Pontos de hidratação: Sim
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Pontos de hidratação: Não há
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Mirante

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Fauna/Flora relevante
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Gruta
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Queda d’água
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Poço/lago
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Praia
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Ruínas históricas
Mapa do Trecho

Tracklog deste trecho (.GPX)
Mapa deste trecho (.JPG, para uso offline)
Como Chegar

Esse trecho da Trilha Transcarioca pode ser alcançado pela continuação do trecho Rio da Prata x Casa Amarela ou Piraquara x Pau da Fome.

Também é possível acessar a partir da sede Pau da Fome do Parque Estadual da Pedra Branca.

Entrada da Trilha
Saída da Trilha

Sede Pau da Fome (Parque Estadual da Pedra Branca)

Descrição do Percurso

Sentido Oeste x Leste (Barra de Guaratiba x Morro da Urca)
 Iniciando pelo final do trecho Rio da Prata x Casa Amarela vamos entrar a direita em uma pequena cerca ao lado da Casa Amarela (Pegadas amarelas/base preta. Deste ponto é ir subindo a trilha por um capinzal (660 m) até encontra o primeiro casebre. Neste ponto deve ficar atento para dobrar a esquerda (não entrar na trilha do casebre!). Agora vamos caminhar mais (800 m) e logo em seguida uma boa “pernada” de (1.4 km) até o fim do bananal.

A trilha vai seguindo pela mata em leve declive até contemplar (1.7 km) na chegada a estrada do Sacarrão virando a esquerda. Deste ponto vamos caminhar mais (1.9 km) entre córregos e casas enquanto a trilha vai estreitando pela mata até chegar nas Árvores Gêmeas. Deste ponto seguimos descendo para o açude do Camorim por (700 m) até uma bifurcação a esquerda para a prainha do Camorim. (Se optar seguir pela direita a trilha percorrerá (3.7 km) até a sede Camorim do Parque). Seguindo a Trilha Principal a esquerda vamos caminhar mais (200 m) até a prainha do Camorim onde poderemos descansar a beira do açude do Camorim.

É importante lembrar que o banho não é permitido e a água é imprópria para consumo. Ok, já estamos no Camorim e agora vamos trilhar mais (1.3 km) até passar por umas ruínas e depois mais (1.6 km) até a opção de entrada para a Pedra do Quilombo. Continuando na Trilha Principal vamos agora descer bastante (2.5 km) até a área da sede do Parque entraremos a esquerda para conhecermos o antigo aqueduto do Pau da Fome onde iremos percorrer apenas (660 m) até a sede do Parque onde termina o atual trecho.

Saindo pelo portão do Parque há um ponto de transporte público em frente ao quiosque do Sr. João que serve caldo de cana, bolinho de aipim e outros quitutes, imperdível!

Atrações

Açude do Camorim, Estrada do Sacarrão, floresta, mirantes, Pedra do Quilombo, Ruinas do antigo aqueduto.

Comércio/Hospedagem

Ao chegar na sede Pau da Fome do P. Estadual da Pedra Branca temos a poucos metros o ótimo quiosque do Sr. João que serve caldo de cana, bolinho de aipim e outros lanches.

Pontos de água

Há diversos pontos de água na trilha.

Fotos
Fatos históricos

Dentro da floresta, em uma bacia fechada pelas montanhas, encontra-se o surpreendente Açude do Camorim, com área de 210.000 m³ e profundidade de 18 metros, 435 acima do nível do mar, o açude possui cerca de um quarto do tamanho da Lagoa Rodrigo de Freitas. O açude por incrível que pareça, não é natural e sim foi planejado por Sampaio Corrêa e construído por Henrique de Novaes em 1908, formando um dos mais belos recantos de toda cidade Maravilhosa.

Camorim é um nome derivado do Tupi “CAMURY”, CA (Mata) e MURY (mosca ou mosquitos), “mata com muitos mosquitos”. Esse nome designa o bairro, e sua principal estrada de acesso, o açude e uma cachoeira. Toda essa região pertencia a Gonçalo Correia de Sá e era conhecida como Pirapitingui (peixe de escamas branca). Nela, Correia de Sá possuía a antiga fazenda do Camorim, onde, em 1625, mandou levantar a capela de São Gonçalo de Amarante, padroeiro do lugar, que existe até hoje.

O açude está localizado entre as Serras do Quilombo, do Nogueira e o Pico do Sacarrão, num vale cercado de muito verde, mais abaixo encontramos as cachoeiras do Camorim e Véu-da-Noiva, essa última junto à represa de captação e à caixa d’Água, construídas em 1908. Infelizmente não é permitido o banho nas águas do açude, pois as mesmas abastecem até hoje parte da Zona Oeste do Rio de Janeiro e sem contar que existem perigosos sumidouros no açude.

A maior parte do bairro do Camorim e Vargem Grande está ocupada pelas montanhas do maciço da Pedra Branca, abrangendo a Pedra Rosilha e a Serra do Nogueira. A herdeira de Correia de Sá, Dona Vitória de Sá, tinha um primitivo engenho que foi dividido em três grandes fazendas. Esse engenho era enorme e era chamado de Engenho do Camorim, ele incluindo o atual bairro do Camorim, de Vargem Pequena, de Vargem Grande, parte da Barra da Tijuca e parte do Recreio dos Bandeirantes. Dona Vitória deixou em testamento o Engenho do Camorim para os padres beneditinos, que ocuparam a região por cerca de 200 anos.

Fonte: http://www.vamostrilhar.com.br/aventuras/cachoeiras-lagos/sobre-o-acude-do-camorim/

Já o nome Pau da Fome tem sua origem no habito que alguns tropeiros tinham: O de fazer refeições embaixo de uma figueira. Costumavam dizer “Estamos no páo da fome“.

O abastecimento d’água na cidade do Rio de Janeiro, em torno de 1817, era precário, obrigando o Governo da Corte a adotar medidas de proteção aos mananciais hídricos, devido à devastação das florestas.

As áreas dos mananciais do Rio Grande, pertencentes à fazenda do Barão da Taquara, foram adquiridas, em 1908, pelo Governo Federal, que realizou importantes melhorias na Represa do Pau da Fome. Na época também foi desapropriada pela União a área do manancial do Camorim, para o estabelecimento de uma reserva florestal e ampliação do açude e dos sistemas de tratamento e distribuição de água.

Visando a preservação dos mananciais, o historiador Magalhães Corrêa no início da década de 30, expôs em seus artigos publicados no Jornal Correio da Manhã, a necessidade de proteção das florestas do Maciço da Pedra Branca.

Paralelamente, foram instituídas pelo Governo Federal as chamadas Florestas Protetoras da União, das quais muitas situadas neste Maciço, a saber: Camorim, Rio Grande, Caboclos, Batalha, Guaratiba, Quininha, Engenho Novo de Guaratiba, Colônia, Piraquara e Curicica, todas com captação d’água para abastecimento. Essas captações são hoje marcos históricos da engenharia hidráulica fluminense, já que muitas delas já eram antigas quando da decretação da medida protecionista.

A partir das necessidades de abastecimento d’água nos arredores da cidade, iniciaram-se as providências legais dos órgãos públicos, tanto no nível federal, quanto nos âmbitos estadual e municipal, em relação à preservação do Maciço.

O decreto nº 1.634 de Abril de 1963 promoveu a utilização integrada do Maciço, declarando de utilidade pública para fins de desapropriação as terras que integram a região.

Em 1972 foi criado pela portaria “P” SPG nº 20, de 18 de Julho, um grupo de trabalho para propor as medidas necessárias à criação do Parque. A substituição desse grupo pela Portaria “P” SPG nº 3, por um outro, em 19 de janeiro de 1973, o qual concluiu um relatório indicando as medidas necessárias para a criação do Parque. O relatório, bastante completo para a época, contemplou no conteúdo aspectos socioeconômicos, clima, ocupação, estado da cobertura vegetal, aspectos relativos ao patrimônio histórico, artístico e arqueológico da região do Maciço, sugerindo delimitação, nominação, aspectos administrativos e financeiros, atribuições do Estado e da União, possibilidade de convênios e indicando medidas para elaboração do plano diretor.

Fonte: http://www.parquepedrabranca.com/p/macico-da-pedra-branca.html

Grupo Adotante

Agência Café na Trilha
Alessandro Oliveira
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