Resumo
Um bom preparo físico e um pouco de experiência são recomendados, pois este trecho é técnico e considerado um dos mais difíceis da Trilha Transcarioca. A vantagem do passeio está nas belas paisagens e na diversidade encontrada na travessia por
fl orestas, rios, pastos, caminhos de pedras, áreas rurais e estradas. Nas duas pontas há boa infraestrutura nas sedes para se começar ou terminar um dia de caminhada, onde se tem acesso à água, informações e banheiros. Entre os principais atrativos do trecho, destaques para o mirante da Estrada de Furnas e a Pedra do Ponto, vedete do Parque Estadual da Pedra Branca, com vista para a Restinga da Marambaia e o bairro de Realengo. Sobre o aqueduto do Barata, na altura das copas das árvores, vale observar a floresta e interagir com ela de um jeito especial. Leve bastante água e use um bom calçado. Nas áreas mais abertas, não se esqueça do protetor solar e atenção à sinalização, para não sair da trilha.
Orientação
11,7 km | 6 h | Escalaminhada: Não há |
Sentido Pau da Fome ➤ Piraquara |
Sentido Piraquara ➤ Pau da Fome |
Informações técnicas
Atrações
Informações Técnicas
Atrações
Mapa do Trecho
Como Chegar
Esse trecho da Trilha Transcarioca pode ser alcançado pela sede Pau da Fome do Parque Estadual da Pedra Branca ou pela sede Piraquara do P. Pedra Branca.
Entrada da Trilha
Sede Pau da Fome, Parque Estadual da Pedra Branca
Saída da Trilha
Sede Piraquara, Parque Estadual da Pedra Branca
Descrição do Percurso
Sentido Oeste x Leste (Barra de Guaratiba x Morro da Urca)
Iniciando pelo final do trecho Casa Amarela x Pau da Fome vamos entrar pela sede Pau da Fome do Parque da Pedra Branca e seguir a sinalização de pegadas amarelas/base preta. Vamos entrar pela trilha e caminhar (500 m) até atravessar um rio. Depois vamos seguindo por mais um rio e logo entraremos a direita na direção Piraquara.
Vamos caminhando (1.5 km) pela mata encontrando algumas casas de moradores até chegarmos em uma bifurcação para esquerda sob uma pequena estrada de terra em aclive acentuado. Desta bifurcação vamos subir por (650 m) até um mirante a esquerda onde poderemos apreciar o maciço da Tijuca ao fundo. Após este descanso temos uma boa pernada de (2.5 km) até as duas torres. Vamos em frente por mais (1.1 km) até um descampado com vários mirantes. Seguimos descendo por mais (500 m) até a Jabuticabeira. Este é o local de descanso, lanche e encher o cantil de água.
Vamos agora subindo por (1.1 km) até a Pedra do Ponto e descer mais (2.0 km) até encontrar novamente a trilha na mata. Agora teremos mais (1.4 km de descida até a bifurcação para a represa da Piraquara, são apenas (120 m) até a represa. Voltando para Trilha Principal vamos caminhar agora apenas (80 m) até a sede do Piraquara onde encontraremos uma piscina natural, banheiros, estacionamento, brinquedo para crianças e apoio da polícia ambiental que mantém no local uma base de operações.
A saída até o portão não tem mais de (400 m).
Atrações
Piscina natural, floresta, mirantes, Pedra do Ponto, Monte Alegre, Morro Grande, Sede Pau da Fome, ruinas do antigo aqueduto.
Comércio/Hospedagem
Na entrada da sede Pau da Fome do P. Estadual da Pedra Branca temos a poucos metros o ótimo quiosque do Sr. João que serve caldo de cana, bolinho de aipim e outros lanches.
No caminho não há mais nenhum comércio até descer da sede Piraquara.
Pontos de água
Há vários pontos de água na trilha.
Fotos
Fatos históricos
O aqueduto do Barata foi construido na década de 60 no governo Carlos Lacerda para abastecimento da Zona Sul e Barra. Antes de sua existência a falta de água naquelas regiões eram constantes. Ele começa no Guandú, passa no Lameirão em Santíssimo, chega naquele aqueduto da Cachoiera do Barata, passando por cima da Estrada do Catonho.
O abastecimento d’água na cidade do Rio de Janeiro, em torno de 1817, era precário, obrigando o Governo da Corte a adotar medidas de proteção aos mananciais hídricos, devido à devastação das florestas.
As áreas dos mananciais do Rio Grande, pertencentes à fazenda do Barão da Taquara, foram adquiridas, em 1908, pelo Governo Federal, que realizou importantes melhorias na Represa do Pau da Fome. Na época também foi desapropriada pela União a área do manancial do Camorim, para o estabelecimento de uma reserva florestal e ampliação do açude e dos sistemas de tratamento e distribuição de água.
Visando a preservação dos mananciais, o historiador Magalhães Corrêa no início da década de 30, expôs em seus artigos publicados no Jornal Correio da Manhã, a necessidade de proteção das florestas do Maciço da Pedra Branca.
Paralelamente, foram instituídas pelo Governo Federal as chamadas Florestas Protetoras da União, das quais muitas situadas neste Maciço, a saber: Camorim, Rio Grande, Caboclos, Batalha, Guaratiba, Quininha, Engenho Novo de Guaratiba, Colônia, Piraquara e Curicica, todas com captação d’água para abastecimento. Essas captações são hoje marcos históricos da engenharia hidráulica fluminense, já que muitas delas já eram antigas quando da decretação da medida protecionista.
A partir das necessidades de abastecimento d’água nos arredores da cidade, iniciaram-se as providências legais dos órgãos públicos, tanto no nível federal, quanto nos âmbitos estadual e municipal, em relação à preservação do Maciço.
O decreto nº 1.634 de Abril de 1963 promoveu a utilização integrada do Maciço, declarando de utilidade pública para fins de desapropriação as terras que integram a região.
Em 1972 foi criado pela portaria “P” SPG nº 20, de 18 de Julho, um grupo de trabalho para propor as medidas necessárias à criação do Parque. A substituição desse grupo pela Portaria “P” SPG nº 3, por um outro, em 19 de janeiro de 1973, o qual concluiu um relatório indicando as medidas necessárias para a criação do Parque. O relatório, bastante completo para a época, contemplou no conteúdo aspectos socioeconômicos, clima, ocupação, estado da cobertura vegetal, aspectos relativos ao patrimônio histórico, artístico e arqueológico da região do Maciço, sugerindo delimitação, nominação, aspectos administrativos e financeiros, atribuições do Estado e da União, possibilidade de convênios e indicando medidas para elaboração do plano diretor.
Fonte: http://www.parquepedrabranca.com/p/macico-da-pedra-branca.html
Grupo Adotante
Grupos de voluntários adotantes deste trecho que organizam mutirões e recebem voluntários:
Diego Monsores
(21)98717-0526
Outros trechos do Parque Estadual da Pedra Branca
03. Grota Funda x Morgado
Distância: 4,5 km
Tempo de percurso: Aprox. 3h
Nível de dificuldade: Moderado
Destaques: Mirante da Toca Grande, Morro da Boa Vista, Morro do Francês, Pico do Morgado, Toca Pequena, Toca Grande
04. Morgado x Rio da Prata
Distância: 11,5 km
Tempo de percurso: Aprox. 7h
Nível de dificuldade: Difícil
Destaques: Zona rural, Alto da Capelinha, Alto da Bela Vista
05. Rio da Prata x Casa Amarela
Distância: 8 km
Tempo de percurso: Aprox.5h
Nível de dificuldade: Difícil
Destaques: Casa Amarela, Alto do Mangalarga, Jequitibá bicentenário, calçamentos coloniais, nascentes/cachoeiras, Pico da Pedra Branca (1.024m)
06. Casa Amarela x Pau-da-fome
Distância: 13,4 km
Tempo de percurso: Aprox. 6h
Nível de dificuldade: Difícil
Destaques: Casa Amarela, Açude do Camorim, Cachoeira do Camorim, Cachoeira Véu da Noiva, Pedra do Quilombo
07. Pau-da-Fome x Piraquara
Distância: 11,7 km
Tempo de percurso: Aprox. 6h
Nível de dificuldade: Difícil
Destaques: Casa de pedra, subsede Pau da Fome, subsede Piraquara, mirante da Pedra do Ponto, aqueduto do Barata
08. Piraquara x Estrada dos Teixeiras
Distância: 4,6 km
Tempo de percurso: Aprox. 3h
Nível de dificuldade: Moderado
Destaques: Pedra do Osso, Pedra "Jesus Vem", Aqueduto do Barata, Mirante da Piraquara, Pedra Rachada, vistas para o bairro de Realengo e Serra do Mendanha.
09. Estrada dos Teixeiras x Aqueduto do Catonho
Distância: 7,3 km
Tempo de percurso: Aprox. 5h
Nível de dificuldade: Difícil
Destaques: Aqueduto do Catonho, mirantes, torres de energia
Gostaria de fazer a trilha da Piraquara até o agueduto , tem algum contato com guia ou grupos que fazem essa trilha