08. Piraquara x Estrada dos Teixeiras

Trecho: Piraquara x Estrada dos Teixeiras
Parque onde o trecho está inserido: Parque Estadual da Pedra Branca
Resumo

O Aqueduto do Barata – área de lazer da subsede Piraquara do parque – mistura-se com as copas das árvores entre a cidade e as
formações rochosas únicas da Serra do Barata. Aí encontram-se os principais atrativos do trecho, como a impressionante Pedra do Osso, um enorme bloco de pedra que desafi a a gravidade. Aos mais experientes, uma escalaminhada com ajuda de um cabo de aço leva ao ponto mais alto do trecho: o topo da pedra “Jesus Vem”. Do Mirante da Piraquara, uma vista panorâmica revela
todo o bairro de Realengo, com a Serra do Mendanha ao fundo. O caminhante cruza a área rural nas proximidades da Estrada dos Teixeiras e anda pelos pastos em meio às torres de transmissão de energia. Faça uma pausa na curiosa Pedra Rachada.

Orientação
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4,6 km 3h Escalaminhada:
Não há
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Sentido
Piraquara ➤ Estr. dos Teixeiras  
Sentido
Estr. dos Teixeiras ➤ Piraquara 
Informações técnicas
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Atrações
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Informações Técnicas

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Tempo total
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Distância total
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Trechos com escalaminhada
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Não há trechos com escalaminhada
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Nível de orientação: Fácil
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Nível de orientação: Moderado
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Nível de orientação: Difícil
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Nível de sinalização: Completa, nos 2 sentidos
icones-final-sinalizacao-media
Nível de sinalização: Parcial
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Nível de sinalização: Inexistente
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Exposição ao risco: Baixa
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Exposição ao risco: Moderada
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Exposição ao risco: Alta
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Nível de dificuldade: Baixa
icones-final-dificuldade-media
Nível de dificuldade: Moderado
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Nível de dificuldade: Alta
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Exposição ao Sol: Baixa
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Exposição ao Sol: Média
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Exposição ao Sol: Alta

Atrações

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Nível de conservação: Excelente
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Nível de conservação: Boa
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Nível de conservação: Ruim
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Pontos de hidratação: Sim
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Pontos de hidratação: Não há
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Mirante

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Fauna/Flora relevante
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Gruta
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Queda d’água
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Poço/lago
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Praia
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Ruínas históricas
Mapa do Trecho

Tracklog deste trecho (.GPX)
Mapa deste trecho (.JPG, para uso offline)
Como Chegar

Esse trecho da Trilha Transcarioca pode ser alcançado pela sede Piraquara Parque Estadual da Pedra Branca ou pelo Largo dos Teixeiras na Taquara.

Entrada da Trilha

Sede Piraquara (Rua do Governo,  Realengo)

Saída da Trilha

Largo dos Teixeiras

Descrição do Percurso

Sentido Oeste x Leste (Barra de Guaratiba x Morro da Urca)

Iniciando pela sede Piraquara do P. Estadual da Pedra Branca vamos caminhar (770 m) até atravessar o rio do Registro. Deste ponto vamos continuar subindo por (900 m) até uma ponte natural. Agora a subida é leve e logo encontraremos uma boa fonte de água pelo caminho. Continuando pela Trilha Principal logo chegaremos em uma bifurcação. Deste ponto poderemos caminhar por (300 m) até o mirante dos Teixeiras com uma ótima vista dos bairros de Jacarepagua na zona oeste do Rio. De volta a Trilha Principal vamos agora caminhar por (300 m) até encontrar uma série de torres pelo caminho.

Após esta seção, vamos agora caminhando pela mata em declive até chegarmos na estrada do Barata. Por uma estradinha de terra vamos caminhar agora por mais (250 m) até um sítio onde é possível almoçar se alimentar antes de seguir caminhando. Com a energia retomada vamos continuando a descida por (400 m) até uma bifurcação com um portão onde continuaremos seguindo a sinalização pela estrada dos Teixeiras. Agora são apenas mais (400 ) até o final do trecho. Seguindo em frente no braço de saída o caminhante logo chegará no Largo dos Teixeiras onde será possível conseguir uma condução para vários pontos da cidade.

Atrações

Floresta, mirantes, Sede Piraquara, ruinas do antigo aqueduto.

Comércio/Hospedagem

Durante o percurso há um sítio que serve alimentação aos caminhantes, mas nem sempre está funcionando.

Pontos de água

Há vários pontos de água na trilha.

Fotos
Fatos históricos

O aqueduto do Barata foi construido na década de 60 no governo Carlos Lacerda para abastecimento da Zona Sul e Barra. Antes de sua existência a falta de água naquelas regiões eram constantes. Ele começa no Guandú, passa no Lameirão em Santíssimo, chega naquele aqueduto da Cachoiera do Barata, passando por cima da Estrada do Catonho.

Já o nome Pau da Fome tem sua origem no habito que alguns tropeiros tinham: O de fazer refeições embaixo de uma figueira. Costumavam dizer “Estamos no páo da fome“.

O abastecimento d’água na cidade do Rio de Janeiro, em torno de 1817, era precário, obrigando o Governo da Corte a adotar medidas de proteção aos mananciais hídricos, devido à devastação das florestas.

As áreas dos mananciais do Rio Grande, pertencentes à fazenda do Barão da Taquara, foram adquiridas, em 1908, pelo Governo Federal, que realizou importantes melhorias na Represa do Pau da Fome. Na época também foi desapropriada pela União a área do manancial do Camorim, para o estabelecimento de uma reserva florestal e ampliação do açude e dos sistemas de tratamento e distribuição de água.

Visando a preservação dos mananciais, o historiador Magalhães Corrêa no início da década de 30, expôs em seus artigos publicados no Jornal Correio da Manhã, a necessidade de proteção das florestas do Maciço da Pedra Branca.

Paralelamente, foram instituídas pelo Governo Federal as chamadas Florestas Protetoras da União, das quais muitas situadas neste Maciço, a saber: Camorim, Rio Grande, Caboclos, Batalha, Guaratiba, Quininha, Engenho Novo de Guaratiba, Colônia, Piraquara e Curicica, todas com captação d’água para abastecimento. Essas captações são hoje marcos históricos da engenharia hidráulica fluminense, já que muitas delas já eram antigas quando da decretação da medida protecionista.

A partir das necessidades de abastecimento d’água nos arredores da cidade, iniciaram-se as providências legais dos órgãos públicos, tanto no nível federal, quanto nos âmbitos estadual e municipal, em relação à preservação do Maciço.

O decreto nº 1.634 de Abril de 1963 promoveu a utilização integrada do Maciço, declarando de utilidade pública para fins de desapropriação as terras que integram a região.

Em 1972 foi criado pela portaria “P” SPG nº 20, de 18 de Julho, um grupo de trabalho para propor as medidas necessárias à criação do Parque. A substituição desse grupo pela Portaria “P” SPG nº 3, por um outro, em 19 de janeiro de 1973, o qual concluiu um relatório indicando as medidas necessárias para a criação do Parque. O relatório, bastante completo para a época, contemplou no conteúdo aspectos socioeconômicos, clima, ocupação, estado da cobertura vegetal, aspectos relativos ao patrimônio histórico, artístico e arqueológico da região do Maciço, sugerindo delimitação, nominação, aspectos administrativos e financeiros, atribuições do Estado e da União, possibilidade de convênios e indicando medidas para elaboração do plano diretor.

Fonte: http://www.parquepedrabranca.com/p/macico-da-pedra-branca.html

Grupo Adotante

Grupos de voluntários adotantes deste trecho que organizam mutirões e recebem voluntários:

Centro Excursionista Guanabara – CEG
Francisco Saraiva
(21)99913-7439

Outros trechos do Parque Estadual da Pedra Branca
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03. Grota Funda x Morgado

Distância: 4,5 km
Tempo de percurso: Aprox. 3h
Nível de dificuldade: Moderado


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04. Morgado x Rio da Prata

Distância: 11,5 km
Tempo de percurso: Aprox. 7h
Nível de dificuldade: Difícil


Destaques: Zona rural, Alto da Capelinha, Alto da Bela Vista

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05. Rio da Prata x Casa Amarela

Distância: 8 km
Tempo de percurso: Aprox.5h
Nível de dificuldade: Difícil


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06. Casa Amarela x Pau-da-fome

Distância: 13,4 km
Tempo de percurso: Aprox. 6h
Nível de dificuldade: Difícil


Destaques: Casa Amarela, Açude do Camorim, Cachoeira do Camorim, Cachoeira Véu da Noiva, Pedra do Quilombo

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07. Pau-da-Fome x Piraquara

Distância: 11,7 km
Tempo de percurso: Aprox. 6h
Nível de dificuldade: Difícil


Destaques: Casa de pedra, subsede Pau da Fome, subsede Piraquara, mirante da Pedra do Ponto, aqueduto do Barata

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08. Piraquara x Estrada dos Teixeiras

Distância: 4,6 km
Tempo de percurso: Aprox. 3h
Nível de dificuldade: Moderado


Destaques: Pedra do Osso, Pedra "Jesus Vem", Aqueduto do Barata, Mirante da Piraquara, Pedra Rachada, vistas para o bairro de Realengo e Serra do Mendanha.

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09. Estrada dos Teixeiras x Aqueduto do Catonho

Distância: 7,3 km
Tempo de percurso: Aprox. 5h
Nível de dificuldade: Difícil


Destaques: Aqueduto do Catonho, mirantes, torres de energia

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