Trecho: Vista Chinesa x Dona Castorina (+ Circuito Parque da Cidade)
Resumo
Neste percurso o visitante tem a oportunidade de fazer um circuito extra pelo Parque Natural Municipal da Cidade, para desfrutar de suas áreas de lazer e do Museu da Cidade. Nesta caminhada, onde metade do percurso é plano, passando por um dos trechos mais bonitos da floresta recuperada do parque, passa-se por ruínas de um antigo sistema de captação e abastecimento de água, por caminhos coloniais feitos com pedras tipo pé de moleque, além de um banho refrescante na Cachoeira da Imperatriz. Na parte do trecho mais próxima à Vista Chinesa, que exige um bom preparo físico devido ao forte aclive/declive, é importante fi car atento ao movimento de ciclistas no caminho.
Orientação
3,5 km (+2,8km) |
2:30h (+2h) |
Escalaminhada: Não há |
Sentido Vista Chinesa ➤ Dona Castorina |
Sentido Dona Castorina ➤ Vista Chinesa |
Informações técnicas
Atrações
Informações Técnicas
Atrações
Mapa do Trecho
Como Chegar
Este trecho pode ser alcançado por trilha, continuação do trecho (Mesa do Imperador x Vista Chinesa) no sentido oeste x leste (Barra de Guaratiba x Pão de Açúcar) orientando-se pelas pegadas amarelas/base preta. O início deste trecho é a famosa Vista Chinesa que é um dos principais atrativos da trilha Transcarioca e da cidade do Rio de Janeiro.
Não existem linhas de transporte público regular para este trecho, sendo possível apenas acessá-lo a pé pela estrada, trilha ou de automóvel.
No sentido inverso pode-se alcançar a partir da continuação do trecho (Primatas x Jequitibá) no sentido Leste x Oeste, (Pão de Açucar x B. de Guaratiba) orientando-se pelas pegadas pretas/base amarela. Outra alternativa é iniciar a trilha a partir do asfalto na estrada da Vista Chinesa subindo em direção a Vista Chinesa onde há sinalização de início da trilha do jequitibá. Neste ponto é importante ficar atento para orientar-se pelas pegadas pretas/base amarela a esquerda de quem sobe.
Não existem linhas de transporte público regular para este trecho, sendo possível apenas acessá-lo a pé pela estrada, trilha ou de automóvel.
Entrada da Trilha
Vista Chinesa
Saída da Trilha
Estrada da Vista Chinesa
Saída opcional
Parque da Cidade (Gávea)
Saída opcional
Solar da Imperatriz (Horto)
Descrição do Percurso
Sentido Oeste x Leste/ Barra de Guaratiba x Pão de Açúcar
Para quem inicia este trecho vindo da Vista Chinesa, é só prosseguir a direita na pista de asfalto (100 m) até encontrar logo a entrada da trilha. Agora é só descer pela trilha e se orientar pelas pegadas amarelas/base preta e logo chegará na bifurcação para o Parque da Cidade (1.0 km). Neste ponto é possível sair da Trilha Principal e caminhar mais (1.3 km) até o Parque da Cidade. No Parque é possível acessar facilmente o museu Histórico da Cidade-MHC, banheiros, informações e transporte rodoviário.
Para quem não saiu em direção ao Parque da Cidade, é só continuar na Trilha Principal orientando-se pelas pegadas amarelas/base preta e caminhar mais (500 m) até a bifurcação de saída para o Solar da Imperatriz. Este braço de saída possui (1.0 km) de caminhada até o Solar da Imperatriz onde existe hoje a Escola Nacional de Botânica e acesso ao bairro do Jardim botânico por via asfaltada. Continuando na Trilha Principal agora caminharemos mais (450 m) até um riacho ótimo para banho e logo em seguida em trilha de pé de moleque chegaremos no Largo do Jequitibá.
Mais a frente encontraremos ruinas de um antigo aqueduto e logo em seguida + (270 m) uma descida para ótima cachoeira da Imperatriz. Mais a frente na Trilha Principal teremos logo a uma pequena represa antiga. Saindo da represa por escadaria de pedra caminharemos mais (660 m) até o asfalto onde termina este trecho e damos início ao trecho Jequitibá x Primatas.
Sentido Leste x Oeste/ Morro da Urca x Barra de Guaratiba
Para quem faz o sentido inverso vindo do Jequitibá em direção a Vista Chinesa, agora é só entrar pela trilha orientando-se pelas pegadas amarelas/ base preta e fazer o trajeto inverso acima descrito até chegar à Vista Chinesa (3.3 km).
Atrações
Este trecho tem em sua Trilha Principal (3.3 km) um grande aclive e declive em ambos os sentidos. Caminhar por este trecho nos dá a oportunidade de conhecer a famosa Vista Chinesa (cartão postal da Cidade do Rio de Janeiro).
Mais a frente temos o Parque da Cidade que é uma Unidade de Conservação Ambiental destinada à visitação pública e ao lazer, localizado em uma área de importância ecológica, histórica e de notável beleza em termos de cenários naturais e jardins com interferência humana. Hoje no Parque temos o Museu Histórico da Cidade que pode ser visitado todos os dias gratuitamente.
Mais a frente temos o Solar da Imperatriz, antiga Casa Grande da Fazenda Imperial dos Macacos (1750.) O local abriga hoje a Escola Nacional de Botânica Tropical e se constitui em importante braço de saída ou entrada de acesso à Trilha Transcarioca.
Além de encontrar pequenos córregos e rios ao longo da trilha, a Cachoeira da Imperatriz também é um importante atrativo deste trecho onde os excursionistas podem se banhar nas águas refrescantes desta cachoeira bem ao lado da Trilha Principal.
Pela Trilha Principal também serão encontrados antigos aquedutos, calçamento em pé de moleque e represas históricas que dão um ar imperial a este trecho.
O Largo do Jequitibá também é um atrativo bem no meio da trilha em pé de moleque onde um Jequitibá gigantesco forma com suas raízes bancos para um descanso merecido.
Comércio/Hospedagem
No momento não há nenhuma parceria entre a Trilha Transcarioca e o comércio local.
Neste trecho é possível encontrar aos finais de semana um quiosque com água, isotônicos e demais barrinhas de cereais junto ao platô da escada, bem próximo à vista Chinesa. Este quiosque é mantido por um casal que atende aos vários atletas que frequentam a pista da Vista Chinesa para prática de esportes aos finais de semana.
Pontos de água
Há vários pontos de água no trecho.
Fotos (Vista Chinesa x Jequitibá)
Fotos: Saída no Parque da Cidade
Fotos: Saída no Solar da Imperatriz
Fatos históricos
As encostas da Vista Chinesa foram desmatadas com fins de agricultura no fim início do século XIX. Experimentou-se ali a plantação de chá, com trabalhadores chineses trazidos de Macau, em 1812, pelo Conde de Linhares.
Era um sonho do Príncipe Regente transformar o Brasil em grande produtor e exportador da erva asiática, então com valor de mercado aparentemente mais promissor do que o café. D. João chegou a acalentar a esperança de que o Rio um dia pudesse vir a ser o maior fornecedor mundial de chá para o mercado europeu. Foram então plantados naquela encosta do Parque cerca de seis mil pés de chá, colhido em três safras anuais.
O chá, todavia, não vingou. Alguns autores atribuem o fracasso à má qualidade da mão de obra proveniente da China, outros à pouca competitividade do produto face à já estabelecida produção asiática. Seja como for, por volta de 1828 o chá começou a dar sinais de esgotamento no Rio.
Nesta época já existiam extensos cafezais, intercalados por numerosas laranjeiras, limoeiros e outros arbustos que parecem antes uma variedade das matas do que a mescla de terreno cultivado com terreno selvagem…”.
Em 1844 um mapa da área registra uma edificação denominada “Casa dos Chinas”, provavelmente um resquício dessa primitiva experiência. Essa “vocação” provavelmente explica por que a Prefeitura (o prefeito Pereira Passos, em 1903, com projeto do arquiteto Luis Rey, em argamassa copiando o bambu) edificou à margem dessa estrada, anos mais tarde, o pavilhão denominado “Vista Chinesa.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Vista_Chinesa
As represas e o aqueduto que podem ser observados nesse Trecho da Trilha Transcarioca fazem parte do conjunto de mananciais da Gávea, mais especificamente da bacia do rio dos Macacos, que hoje estão tombados pelo INEPAC como Patrimônio Histórico do Estado do Rio de Janeiro. As represas e o aqueduto estavam interligados ao Reservatório da rua Pacheco Leão, no vale do Rio Macacos, a 70m do nível do mar.
O Solar da Imperatriz foi construído em 1750 para sediar a Casa Grande da Fazenda imperial dos Macacos. A história da região remonta a um passado ainda mais antigo. Logo no início da colonização o governo português dividiu o território do Rio de Janeiro em Sesmarias tendo como um dos objetivos desenvolver a cultura da cana-de-açúcar. Em 1575 uma dessas sesmarias foi doada a Antônio Salema e batizada de Engenho D´El Rei. Nesse momento ainda se utilizava mão de obra indígena, a qual rapidamente foi substituída pela africana.
Em 1578 Salema retornou a Portugal e o Engenho foi desativado até 1596 quando foi arrendado por Diogo de Amorim Soares. Em 1609 ele também retornou a Portugal e somente em 1660 Rodrigo de Freitas de Mello e Castro comprou o Engenho, que foi conservado em poder de sua família por mais de 140 anos.
Com a vinda da corte portuguesa para o Brasil em 1808 o Engenho foi desapropriado para a construção de uma Fábrica de Pólvora. Nas cercanias do Solar se estabeleceram serventias como Ferrarias, estrebarias, carpintarias, moradias, bem como as senzalas e sítios quilombolas nascentes ou já existentes.
Em 1875, o prédio abrigou o Asilo Agrícola do Imperial Instituto de Agricultura a fim de formar os órfãos nos ofícios acima descritos: ferreiros, carpinteiros, etc. O asilo foi desativado com a proclamação da República.
Em 1909, passou a sediar o Museu Florestal e, em 1927, um Laboratório de Botânica.
Em 1973, o nome Solar da Imperatriz foi oficialmente reconhecido, quando o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) tombou a área para acréscimo ao Instituto Jardim Botânico.
Hoje o Solar da Imperatriz abriga a Escola Nacional de Botânica Tropical.
Fonte: http://www.museudohorto.org.br/Solar_da_Imperatriz?id=1113
No Parque da Cidade, esta localizado o Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro que foi criado em 1934 e transferido em 1941 para o Parque da Cidade, na Gávea. O prédio onde está instalado, com vista panorâmica da zona sul da cidade, foi erguido no século XIX e pertenceu ao Marquês de São Vicente e ao Conde de Santa Marinha.
O espaço guarda acervo sobre a cidade do Rio de Janeiro que inclui mobiliário, numismática, armaria, esculturas, porcelanas, pinturas, gravuras e fotografias. Há obras de artistas consagrados como Visconti, Thomas Ender, Antonio Parreiras, Eduardo de Martino, Príncipe Adalberto da Prússia, Ignácio Zulloaga, Glaziou, Victor Meirelles, Augusto Malta e Marc Ferrez.
E acervo dos prefeitos Pereira Passos, Pedro Ernesto e Carlos Sampaio. A capela de São João Batista, dentro do parque, tem painéis do pintor baiano Carlos Bastos.
Endereço: Estrada Santa Marinha, s/n, Gávea
Telefone: (21) 2512-2353 / 2294-5990
Horário de Funcionamento:
De ter a sex, das 10h às 16h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 15h.
Fonte: http://museudacidadedorio.com.br/
Grupo Adotante
Grupos de voluntários adotantes deste trecho que organizam mutirões e recebem voluntários:
Beto Mesquita / Adriano Melo (Conservação Internacional)
Email: cmesquita@conservacao.org / c.mesquita@conservacao.org / amelo@conservation.org
Outros trechos no Parque Nacional da Tijuca
11. Represa dos Ciganos x Bom Retiro
Distância: 9,5 km
Tempo de percurso: Aprox. 5h
Nível de dificuldade: Difícil
Destaques: Represa dos Ciganos, Pico da Tijuca (1.021m), Pico da Tijuca Mirim (917m) ruínas da fazenda Boa Vista, Parque Nacional da Tijuca.
12. Bom Retiro x Centro de Visitantes
Distância: 6,6km
Tempo de percurso: Aprox. 4h
Nível de dificuldade: Moderado
Destaques: Ponte pênsil, Largo do Bom Retiro, Morro do Archer, Bico do Papagaio, Morro da Cocanha, gruta do Papagaio, Centro de visitantes do Parque Nacional da Tijuca
13. Centro de Visitantes x Portão da Floresta
Distância: 4,6 km
Tempo de percurso: Aprox. 3h
Nível de dificuldade: Moderado
Destaques: Cascatinha Taunay, Centro de visitantes do P.N.Tijuca, Mirante da Cascatinha, Alto do Cruzeiro, Museu do Açude, Capela Mayrink,
14. Portão da Floresta da Tijuca x Mesa do Imperador
Distância: 5,8km
Tempo de percurso: Aprox. 3h
Nível de dificuldade: Moderado
Destaques: Portão da Floresta da Tijuca, Mirante da Freira, alto do Morro do Queimado, Pedra da Proa, Mesa do Imperador
15. Mesa do Imperador x Vista Chinesa
Distância: 1,6 km
Tempo de percurso: Aprox. 40min.
Nível de dificuldade: Leve
Destaques: Mesa do Imperador, vista para a zona sul, Vista Chinesa
16. Vista Chinesa x Dona Castorina (+ Circuito Parque da Cidade)
Distância: 3,5km (+2,8km)
Tempo de percurso: Aprox. 2:30h (+2h)
Nível de dificuldade: Moderado
Destaques: Vista Chinesa, Cachoeira da Imperatriz, Parque da Cidade, Solar da Imperatriz
17. Dona Castorina x Primatas
Distância: 3,9km
Tempo de percurso: Aprox. 2:30h
Nível de dificuldade: Moderado
Destaques: Cachoeira do Jequitibá, Cachoeira da Gruta, Cachoeira dos Primatas, Mirante do Horto,
Jequitibá centenário
18. Primatas x Paineiras/ Corcovado
Distância: 4,2km
Tempo de percurso: Aprox. 2:30h
Nível de dificuldade: Moderado
Destaques: Cachoeira dos Primatas, Mirante da Lagoa, Centro de Visitantes das Paineiras, Cristo Redentor
19. Paineiras/Corcovado x Parque Lage
Distância: 3,3 km (+1km Cristo Redentor)
Tempo de percurso: Aprox. 2:30h
Nível de dificuldade: Moderado
Destaques: Cristo Redentor, Centro de Visitantes das Paineiras, mirantes, cachoeiras, Parque Lage, grutas
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